segunda-feira, 27 de agosto de 2007

E porque...

A viagem é como o terminar de um ciclo, que se iniciou nos primeiros toques com a modalidade. Os primeiros passos foram dados quando entrei na Universidade, e o gosto foi tanto que levei o treinos e os jogos a sério. O ponto mais alto foram as meias finais da Taça de Portugal, e o ponto mais baixo foram as lesões. Quis o destino que num jogo que nos iria levar a subir à primeira divisão tivesse a minha primeira lesão no ombro. Desde então esse ombro não mais ficou igual.
Depois de mudar de curso e de cidade ainda tentei jogar mas foi então que me magoei mais a sério no ombro. Na altura foi-me colocada a derradeira questão, se quisesse jogar teria então de ser operado, e foi então que desisti.
Tal como os nos jogos de amigos de futebol sinto que me passou uma carreira ao lado. Daí ter muito valor para mim esta viagem.
Antes de me lesionar mais gravemente os meus colegas diziam que poderia ainta ter muito a dar à modalidade e sinto que isso ficou por fazer. Talvez na altura deveria ter decidido por ser operado e com certeza agora ainda estaria a jogar, quiça ao lado de outros colegas que jogaram comigo e que agora os vou ver a jogar contra a Nova Zelândia. É por isso para mim, como que o terminar de um ciclo. Algo onde eu poderia ter chegado, mas que só lá vou estar vendo o jogo da bancada.
Sempre vi o Rugby como um jogo de prazer, e se lá estivesse seria também por esse motivo. Mas sempre com aquela vontade de vencer fosse com quem fosse. Independentemente de como estiver a correr o jogo é dar o melhor do início ao fim.

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